domingo, 26 de fevereiro de 2012

FRACASSOS NA ORAÇÃO

         VI capítulo

           Fracassos na oração por:

           Desprezo à lei e indiferença às orientações Divinas - Pv 28.9. - Pv 1.24-26.
“O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração é abominável”.
“Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a minha mão, e não houve quem desse atenção; antes desprezastes todo o meu conselho, e não fizestes caso da minha repreensão; também eu me rirei no dia da vossa calamidade; zombarei, quando sobrevier o vosso terror...”
 
            Deus fala de muitas maneiras. Fala em sonhos, interpretações de sonhos, profecias bíblicas, através de dons espirituais, interpretações de línguas, cânticos, fala diretamente através de uma voz espiritual nos ouvidos ou no coração, enfim Deus está constantemente falando com seus servos e servas durante todo o tempo. É basicamente impossível uma pessoa dizer que nasceu de novo e não ouvir a voz de Deus de alguma forma, pois concomitantemente ao nascer de novo é restabelecida no cristão a vida espiritual, que é o intercâmbio direto entre o ser humano e seu criador. O que pode ocorrer é o cristão ouvir a voz de Deus e ficar indiferente aos seus interesses. Ficar indiferente ao falar de Deus é mais um motivo para fracassos na oração. Aliás, diga-se de passagem, não há coisa mais terrível que sofrer a indiferença de alguém que você ama. Quero salientar também que a indiferença pode se apresentar de maneiras quase imperceptíveis. Às vezes a indiferença pode vir através de palavras sem compromisso, palavras vazias, promessas feitas “da boca para fora”, como: “eu vou... mas nunca vai”; “eu faço... mas nunca faz”; “eu te ajudo... mas nunca ajuda”, “chegarei tal hora... e não chega”, etc... Jesus ilustra um caso interessante de dois filhos que recebem o convite do pai para trabalhar na vinha. O primeiro apresenta uma negativa, porém acaba indo para o campo trabalhar, o segundo, a princípio aceita a proposta de trabalho, porém negligentemente manifesta sua indiferença em seus atos, por não atender a proposta de trabalho de seu pai sem apresentar nenhuma desculpa plausível. “Mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha. Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi. E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus”. (Mateus 21:28-31). Entendo que os dois erram nesse caso, porque o correto seria ajudar, fazer o compromisso e cumprir. Porém a maior gravidade fica por conta do que prometeu e não cumpriu. Que fique claro, qualquer que seja a manifestação de indiferença, seja em palavras ou em atos, atrairá uma resposta semelhante do Criador, impedindo a benção e provocando mais um tipo de fracasso na oração. A mão de Deus está sempre estendida para nos abençoar, somente nossa forma se ser e agir pode impedir que as bênçãos sejam derramadas sobre nossas vidas.

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