Introdução
A
oração, todo cristão sabe, é um dos pilares de uma vida espiritual sadia, porém,
é sempre uma verdade falada e pouco vivida, ou seja, é muito fácil e até mesmo
simpático, elogiar a vida de oração, considerando ou não algum irmão especificamente
e citando-o como exemplo, mas colocar essa vida em prática é difícil e complicado.
Difícil porque é necessário vencer a concupiscência da carne, que tende a fazer
coisas contrárias ao espírito, fato que fica claro na bíblia quando Paulo
disserta sobre o assunto na epístola aos Romanos e complicado porque no mundo
moderno, a correria e o stress do dia-a-dia dificulta sobremaneira, separar um
momento diário para essa prática, principalmente se for um cotidiano de oração
durante as madrugadas, conforme sugestão do livro dos provérbios: “Eu amo aos
que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão”.(Pv 8.17).
É lógico que isso não impede que irmãos corajosos se aventurem
com vontade, com volúpia e com garra, nos caminhos e nas aventuras da oração,
acompanhando campanhas de cunho pessoal ou coletiva dentro de nossas igrejas,
com resultados imediatos, porque Deus responde a oração de seu povo, porém a seqüência
de uma vida de oração é algo mais que uma simples campanha de um ou dois meses,
é um viver cotidiano e persistente. Não estou em hipótese nenhuma insinuando,
com isso, que uma campanha de curto prazo é inútil, o que estou afirmando é que
as campanhas devem existir sim em nossa vida, acompanhada de um período de
oração diário e incessante, em cumprimento as escrituras, onde Jesus deixa uma
parábola exclusivamente para tratar do assunto: “Contou-lhes também uma
parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer”. (Lc 18.1). Nessa
parábola Jesus conta à história de uma velhinha que insistentemente cobrava de
um injusto juiz a solução de sua causa. O juiz após muitas esquivas teve que ceder
pela persistência da anciã e concede-lhe a petição, levando Jesus a conclusão,
de que, com Deus o Todo poderoso (que é um justo juiz), a insistência será
premiada. O apóstolo Paulo confirma com as palavras: “Orai sem cessar”. (I Ts
5.17).
CONTINUA...
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