c)
Mentir, tentar. At 5.3,9.
Disse
então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses
ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade?
Então
Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o
Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também
te levarão a ti.
No passado,
antes da era da graça, quando Jesus Cristo era só uma promessa, as ações de
Deus contra o pecado do povo eram extremamente rígidas para os padrões de hoje.
As penas aplicadas normalmente eram penas de morte e o executor dessas ações
era o Espírito Santo. Hoje vivemos a era da graça onde os atos divinos, sofrem
influência da obra redentora de Cristo na cruz e do perdão concedido a toda a
humanidade, tornando-os mais ameno, menos duro, mais suportável. Mas vemos nos
versículos acima que Ananias e Safira, sua esposa, sofrem pena de morte, mesmo
agora na época da graça, por tentar mentir aos irmãos da igreja, que venderam
uma propriedade e estavam doando todo o dinheiro para a comunidade eclesiástica.
Na verdade eles venderam o imóvel e estavam dando apenas parte do dinheiro
faturado, este fato caracterizou a mentira. Observe que para os valores humanos
a pena de morte é desproporcional ao ato praticado, a nosso ver dificilmente
uma mentira como estas, deveria se penalizada com a morte, mas para os valores
divinos de prevenção para problemas futuros, seriedade na questão da social de cooperação
com sua obra e no fato de tentar o
Espírito, num ato fingido, mentiroso, que praticamente ignorava sua presença e
possível intervenção, trouxe da parte de Deus uma reação fortíssima e por que
não dizer, inesperada. Esta reação nos traz uma mensagem de alerta e extremo
cuidado em fazer algum tipo de ato, que venha de encontro frontal a vontade do
Espírito Santo e possa ser considerado algum tipo de blasfêmia, que não tem
perdão e ainda por cima é premiado com a morte.
d)
Entristecer. Ef 4.30.
E
não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da
redenção.
Há um Deus
morando em nosso interior. No Santo dos Santos de nosso ser, mais precisamente
em nosso Espírito, anteriormente morto pelo pecado e agora nascido de novo, habita
o Espirito Santo, em seu templo não feito por mão de homens, lavando nosso
pecado e alavancando um processo de crescimento espiritual, produzindo frutos
espirituais para a glória do Senhor. Imaginar essa coabitação humana e divina em
um mesmo templo, com ações duplamente coordenadas, é algo fantástico, maravilhoso.
Deus partilhando conosco de tudo o que é pensado, feito e produzido. Se alegrando
com nossos atos, com nossas palavras e até com nossos pensamentos, tornando-o
parte da nossa vida rotineira em todos os momentos. Porém se nossos atos,
palavras e pensamentos caminharem em direção oposta a seus interesses, ou suas
regras pré-estabelecidas, ou seja, se de alguma forma caminharmos em direção a
prática do pecado, da transgressão, do erro, ele fatalmente vai sentir tudo
isso, viver tudo isso, sofrer tudo isso. E vai se entristecer, vai entristecer
muito. Dificilmente vai nos deixar, porque é benigno, bondoso, fiel e vai fazer
de tudo para nos fazer voltar aos trilhos do caminho da perfeição, ao caminho da
vida eterna a salvação em Cristo Jesus. Mas se não houver arrependimento no
decorrer dos tempos pode até nos deixar. Seria o caos, seria viver a experiência
do rei Saul, que foi substituído por Davi, ou a derrota e escravidão De Sansão,
totalmente cego e impotente diante dos inimigos de Israel, ou a morte por desobediência
do rei Acabe, marido de Jezabel, a idólatra, seria o fim. Fim que podemos
evitar andando direito com Deus e agradando ao Espírito Santo da graça.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário