domingo, 26 de fevereiro de 2012


c) Mentir, tentar. At 5.3,9.

Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade?

Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti.

            No passado, antes da era da graça, quando Jesus Cristo era só uma promessa, as ações de Deus contra o pecado do povo eram extremamente rígidas para os padrões de hoje. As penas aplicadas normalmente eram penas de morte e o executor dessas ações era o Espírito Santo. Hoje vivemos a era da graça onde os atos divinos, sofrem influência da obra redentora de Cristo na cruz e do perdão concedido a toda a humanidade, tornando-os mais ameno, menos duro, mais suportável. Mas vemos nos versículos acima que Ananias e Safira, sua esposa, sofrem pena de morte, mesmo agora na época da graça, por tentar mentir aos irmãos da igreja, que venderam uma propriedade e estavam doando todo o dinheiro para a comunidade eclesiástica. Na verdade eles venderam o imóvel e estavam dando apenas parte do dinheiro faturado, este fato caracterizou a mentira. Observe que para os valores humanos a pena de morte é desproporcional ao ato praticado, a nosso ver dificilmente uma mentira como estas, deveria se penalizada com a morte, mas para os valores divinos de prevenção para problemas futuros, seriedade na questão da social de cooperação com sua obra e no fato de tentar o Espírito, num ato fingido, mentiroso, que praticamente ignorava sua presença e possível intervenção, trouxe da parte de Deus uma reação fortíssima e por que não dizer, inesperada. Esta reação nos traz uma mensagem de alerta e extremo cuidado em fazer algum tipo de ato, que venha de encontro frontal a vontade do Espírito Santo e possa ser considerado algum tipo de blasfêmia, que não tem perdão e ainda por cima é premiado com a morte.



d) Entristecer. Ef 4.30.

E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.

            Há um Deus morando em nosso interior. No Santo dos Santos de nosso ser, mais precisamente em nosso Espírito, anteriormente morto pelo pecado e agora nascido de novo, habita o Espirito Santo, em seu templo não feito por mão de homens, lavando nosso pecado e alavancando um processo de crescimento espiritual, produzindo frutos espirituais para a glória do Senhor. Imaginar essa coabitação humana e divina em um mesmo templo, com ações duplamente coordenadas, é algo fantástico, maravilhoso. Deus partilhando conosco de tudo o que é pensado, feito e produzido. Se alegrando com nossos atos, com nossas palavras e até com nossos pensamentos, tornando-o parte da nossa vida rotineira em todos os momentos. Porém se nossos atos, palavras e pensamentos caminharem em direção oposta a seus interesses, ou suas regras pré-estabelecidas, ou seja, se de alguma forma caminharmos em direção a prática do pecado, da transgressão, do erro, ele fatalmente vai sentir tudo isso, viver tudo isso, sofrer tudo isso. E vai se entristecer, vai entristecer muito. Dificilmente vai nos deixar, porque é benigno, bondoso, fiel e vai fazer de tudo para nos fazer voltar aos trilhos do caminho da perfeição, ao caminho da vida eterna a salvação em Cristo Jesus. Mas se não houver arrependimento no decorrer dos tempos pode até nos deixar. Seria o caos, seria viver a experiência do rei Saul, que foi substituído por Davi, ou a derrota e escravidão De Sansão, totalmente cego e impotente diante dos inimigos de Israel, ou a morte por desobediência do rei Acabe, marido de Jezabel, a idólatra, seria o fim. Fim que podemos evitar andando direito com Deus e agradando ao Espírito Santo da graça.

Continua...

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