terça-feira, 28 de fevereiro de 2012


c) Ser guiado pelo Espírito. Rm 8.14.

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

Todos os seres humanos nascem criatura de Deus. Somente Jesus Cristo tem o poder de nos transformar em filhos, e o faz quando o aceitamos como Salvador de nossas vidas. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome”. (João 1:12). Essa transformação também é descrita por Paulo de Tarso como um enxerto: “E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti”. (Romanos 11:17-18). Agora na qualidade de filho de Deus ou ramo da videira, temos acesso à seiva, ou seja, ao alimento espiritual, que tanto pode nos servir como pode ser servido a terceiros e dentro de nós o Espírito Santo passa a dirigir nossas vidas. Curiosa situação essa, dois espíritos habitando o mesmo corpo. Alguém tem de mandar dentro desse corpo, dessa habitação, desse templo. O Espírito Santo não usa nem força, nem violência, só vai dirigir, guiar, se for autorizado a isso e essa ação depende de nós. Se deixarmos ele guiar, produziremos os frutos do espírito, se tomarmos a frente dele produziremos os fruto da carne. Seremos cristãos carnais ou espirituais, dependendo de nossas atitudes. E considerando que quem produz as obras da carne não verá o reino de Deus, temos uma grande responsabilidade em permitir que o Espírito Santo faça sua parte. “Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”. (Gálatas 5:16-21).


d) Orar no Espírito. Ef 6.18.

Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.

Existem inúmeros empecilhos que pode fazer com que nossa oração não chegue ao trono da graça do nosso Deus. Entre eles podemos enumerar: Pecados não confessados. (Is 59.2). Não pedir ou pedir mal. (Tg 4.23). Duvidar. (Tg 1.3,4). Rezar, oração hipócrita. (Mt 6.5-7). Desobediência. (Dt 3.25-27). Etc. São muitos e por serem muitos, serão objetos de estudo em separado. Saber quais são e fazer uma oração em moldes bíblicos pode ser a diferença entre ser um cristão bem sucedido ou não, e, tomar ciência dessas verdades, somente direcionados pelo Espírito Santo. O Espírito Santo, pelo que já vimos em boa parte deste estudo, quer fazer uma parceria conosco, para nos tornar crentes em Cristo bem sucedidos no plano particular e no plano global de nossas vidas, fazendo sobressair nossas qualidades para a glória do nome do Senhor e para a proclamação do evangelho, para que outras vidas venham a tomar conhecimento dessas verdades e fazer parte do rol de membros dos salvos, pelo poder do sangue de Jesus. Parceria como essa é descrita no livro do Espírito Santo, o “Atos dos Apóstolos” e os resultados são fantásticos, pelo que podemos observar nos capítulos do livro bíblico. Com essa parceria poderemos viver uma vida de aventuras espirituais, que a bíblia classifica como “novidade de vida”, sendo úteis e produtivos para nós, para nossa família, para a igreja, aos amigos que precisam da salvação eterna e até para nossos inimigos que podem alcançar a benção por intermédio de nossas vidas, pelo amor ou até mesmo pela dor.

Continua...

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