segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


VII capítulo

Fracassos na oração por:

           Stress, momentos de fraqueza, (medo) - 1 Rs 19.4-6.

Ele, porém, entrou pelo deserto caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. E deitando-se debaixo do zimbro, dormiu; e eis que um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te e come. Ele olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água. Tendo comido e bebido, tornou a deitar-se.


            Elias era um homem sujeito as mesmas paixões que nós, segundo as palavras de Pedro, porém, mesmo assim, conseguiu com suas orações produzir milagres prodigiosos. Após o enfrentamento contra os profetas de Baal onde o profeta fez o milagre de cair fogo do céu sobre o sacrifício, houve um extermínio de todos os profetas ímpios e idolatras, causando indignação e fúria na rainha Jezabel, que envia um mensageiro para ameaçar o profeta de morte, dizendo que no dia seguinte ele seria um homem morto. Elias fragilizado pela luta, pelo stress daquele dia, pela sensação de solidão, embrenha-se deserto adentro até mais não poder e deixa-se cair em baixo de um arbusto do deserto, onde faz a seguinte oração: “Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais”.
           Louvado seja o nome do Senhor, que é bom, que é sábio e que analisa as circunstâncias do momento, por isso, não houve resposta segundo a petição, porque certamente se a resposta de Deus fosse ao pé da letra, sua vida se extinguiria naquele exato momento, aliás, diga-se de passagem, quantos crentes, que já usaram expressões semelhantes a essa, como: “Senhor já não agüento mais, quero morrer... quero sumir... quero desaparecer... quero que você morra...”, escaparam de morte certa, porque Deus não respondeu da forma como foi feita a petição por sua infinita misericórdia e bondade.
           No caso em questã,o do profeta Elias e sua petição absurda de morte, Deus enviou como resposta um anjo trazendo comida, como se estivesse dizendo: “Coma, restabeleça suas forças meu filho, depôs conversaremos”. De fato mais tarde após sair de uma caverna no deserto acontece um diálogo definitivo entre Deus e o profeta e restabelecido ele volta ao serviço que havia abandonado em um momento de fraqueza, de stress e de medo.
Graças a Deus, a oração nesse caso não só fracassa, como Deus concede uma resposta acima de qualquer expectativa negativa, até que o cristão se recupere e passe a pedir com autodomínio e inteligência transformando uma derrota em vitória pela sua infinita misericórdia.

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