VII capítulo
Fracassos na oração por:
Stress, momentos de fraqueza, (medo) - 1 Rs 19.4-6.
Ele,
porém, entrou pelo deserto caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um
zimbro; e pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor; toma
agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. E deitando-se debaixo do zimbro, dormiu; e eis que
um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te e come. Ele olhou, e eis que à sua cabeceira
estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água. Tendo comido e
bebido, tornou a deitar-se.
Elias era um homem sujeito as mesmas paixões que nós,
segundo as palavras de Pedro, porém, mesmo assim, conseguiu com suas orações
produzir milagres prodigiosos. Após o enfrentamento contra os profetas de Baal
onde o profeta fez o milagre de cair fogo do céu sobre o sacrifício, houve um
extermínio de todos os profetas ímpios e idolatras, causando indignação e fúria
na rainha Jezabel, que envia um mensageiro para ameaçar o profeta de morte,
dizendo que no dia seguinte ele seria um homem morto. Elias fragilizado pela
luta, pelo stress daquele dia, pela sensação de solidão, embrenha-se deserto
adentro até mais não poder e deixa-se cair em baixo de um arbusto do deserto,
onde faz a seguinte oração:
“Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida,
pois não sou melhor do que meus pais”.
Louvado seja o nome do Senhor, que é bom, que é sábio e que analisa as circunstâncias do momento, por isso, não houve resposta segundo a petição, porque certamente se a resposta de Deus fosse ao pé da letra, sua vida se extinguiria naquele exato momento, aliás, diga-se de passagem, quantos crentes, que já usaram expressões semelhantes a essa, como: “Senhor já não agüento mais, quero morrer... quero sumir... quero desaparecer... quero que você morra...”, escaparam de morte certa, porque Deus não respondeu da forma como foi feita a petição por sua infinita misericórdia e bondade.
No caso em
questã,o do profeta Elias e sua petição absurda de morte, Deus enviou como
resposta um anjo trazendo comida, como se estivesse dizendo: “Coma, restabeleça
suas forças meu filho, depôs conversaremos”. De fato mais tarde após sair de
uma caverna no deserto acontece um diálogo definitivo entre Deus e o profeta e
restabelecido ele volta ao serviço que havia abandonado em um momento de fraqueza,
de stress e de medo.
Louvado seja o nome do Senhor, que é bom, que é sábio e que analisa as circunstâncias do momento, por isso, não houve resposta segundo a petição, porque certamente se a resposta de Deus fosse ao pé da letra, sua vida se extinguiria naquele exato momento, aliás, diga-se de passagem, quantos crentes, que já usaram expressões semelhantes a essa, como: “Senhor já não agüento mais, quero morrer... quero sumir... quero desaparecer... quero que você morra...”, escaparam de morte certa, porque Deus não respondeu da forma como foi feita a petição por sua infinita misericórdia e bondade.
Graças a Deus, a
oração nesse caso não só fracassa, como Deus concede uma resposta acima de
qualquer expectativa negativa, até que o cristão se recupere e passe a pedir
com autodomínio e inteligência transformando uma derrota em vitória pela sua
infinita misericórdia.
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