I Capítulo:
Fracassos na oração
por:
Pecados
não confessados ou pecados ocultos – Is 59.2, Sl 66.18.
“... mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça”.
“Se eu tivesse guardado iniqüidade no meu coração, o Senhor não me teria ouvido”.
“... mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça”.
“Se eu tivesse guardado iniqüidade no meu coração, o Senhor não me teria ouvido”.
Quero
chamar a atenção de todos para o fato de que o pecado cria uma barreira de
separação que impede Deus de ouvir e responder a oração do cristão. “Todo
o pecado é uma declaração arrogante de independência do homem, que foi criado
para encontrar sua felicidade máxima na dependência do criador. Mediante o
pecado o homem corta a corda que o prende a Deus e começa ato contínuo, a
sossobrar no oceano de sua fútil independência. É dado ao homem experimentar ao
máximo as conseqüências de sua emancipação[1]”.
Por maior que seja o sacrifício dispendido em uma campanha de oração, sem um
posicionamento efetivo de arrependimento ante o pecado, todo o esforço
dispendido será desperdiçado e quedará infrutífero na obtenção de resultados.
Lembro também, que o livro dos provérbios afirma que até mesmo uma mentira,
feita como uma brincadeira inocente é pecado e pode trazer conseqüências
terríveis “Como
o louco que atira tições, flechas, e morte, assim é o homem que engana o seu
próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira.”
(Pv 26.18,19). Certa feita um cristão após um estudo bíblico onde eu apresentava
vários tipos de mentirinhas comuns entre os crentes como: “Fala
que não estou, liga depois – quando alguém liga...”. “Atenda a porta e diga que
saí – quando chega a visita”. “Diga que pago amanhã... e nunca paga“. “Amanhã
estarei lá... e não aparece”,
etc., me abordou e fez a seguinte afirmação: ”Não
acredito que uma simples mentirinha pode causar tamanha separação. Olhei para
ele e pausadamente respondi: Eu também não porque o sangue de Jesus nos purifica
de todo o pecado, porém, se o crente viver na prática da mentira, por menor que
ela seja, com certeza, o sangue de Jesus deixara de ser aspergido sobre o
pecado
voluntário, aí sim
ele terá um grande problema, que sem arrependimento pode levá-lo a uma separação
definitiva”.
Não houve contestação, o assunto estava
encerrado.
Pecado sempre é pecado, erro sempre é erro, separação
é sempre separação, não importa o tamanho, nosso Deus não convive com o pecado,
quer seja explicito ou oculto, portanto, uma atitude definitiva em relação ao
abandono da prática do pecado, tem que ser tomada com certeza; agora é bem
verdade que a repercussão do pecado pode ser maior ou menor dependendo de cada
caso, pois pode atingir apenas uma pessoa, ou uma família ou toda a igreja e
essa repercussão pode ser um agravante terrível atingindo pessoas
inocentes.
Graças
a Deus, temos um advogado que cuida dos nossos interesses na glória de Deus,
Jesus Cristo, porém nossos pecados precisam ser confessados para obter o perdão
e a purificação. “Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e
nos purificar de toda injustiça”,
(I Jo 1.9). O pecado encoberto impede a prosperidade em todos os sentidos porque
é a barreira que se refere o texto central, deste capítulo, mas a confissão
descortina o caminho da vitória e da benção. “O
que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e
deixa, alcançará misericórdia”,
(Pv 28.13).
Quero esclarecer que o pecado involuntário é
automaticamente purificado pelo sangue do cordeiro, porém o pecado voluntário já
exige confissão e arrependimento, e acrescentar que o pecado cometido que
trouxer dano ao corpo de Cristo, que é a igreja deverá ser encaminhado ao pastor
e posteriormente à igreja, a quem Cristo concedeu poder e autoridade para
perdoar pecados, para ligar e até mesmo desligar um Cristão, com a afirmação de
que tudo que for executado na terra será aceito no céu. Com certeza acontecerá o
acerto e conserto necessário, para que tudo se resolva a contento e aconteça a
purificação através do perdão coletivo, derrubando por terra todas as barreiras,
concedendo ao crente total acesso espiritual ao trono da graça do nosso Deus e
fazendo cair por terra o fracasso na oração. Em outras palavras, pecou contra o
céu, em um pecado entre você e Deus, pede perdão ao céu, pecou contra a terra,
difamando a igreja, pede perdão a terra.
[1] COLUNA DO CARÁTER -
S. Júlio Schawantes, Página 78, 6ª edição, 1980 – Casa Publicadora
Brasileira.
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