Pedir mal, ou pedir fora dos propósitos da vontade divina,
também se apresenta como um obstáculo a mais no caminho daquele que se propõe a
obter os favores divinos. A Bíblia afirma que devemos colocar Deus em primeiro
lugar e a sua justiça e as demais coisas serão acrescentadas. Entendo que
colocar Deus em primeiro lugar é prestar louvor a sua glória, portanto uma
oração não deve de maneira nenhuma deixar de começar com algum tipo de adoração
e talvez até com algum tipo de agradecimento, por tudo o que o nosso grande e
infinito Senhor, tem feito por nossas vidas. A justiça de Deus se manifesta no
sacrifício de Cristo em prol da salvação da humanidade, através do sangue derramado
na Cruz, portanto, me parece um contra-senso deixar de orar pela salvação das
almas ainda não convertidas e/ou esquecer de orar pelas almas convertidas que
ainda não chegaram até o fim da jornada, nesse caso os irmãos da igreja, para
se derramar em orações que busquem apenas interesses pessoais e egoístas.
É lógico que uma vez satisfeitos os pré-requisitos da colocação
da figura divina em primeiro lugar, bem como sua justiça também, chega então, a
hora dos interesses pessoais, que podem então ser explicitados diante do trono
graça, porém é plausível uma última consideração a esse respeito “os interesses
pessoais devem estar sempre de acordo com a vontade ativa de Deus para nossa
vida”, por que senão pode vir a se tornar mais uma das famosas orações não respondidas.
Deus jamais concederia resposta a uma oração sabendo que os resultados seriam
funestos para a vida de um dos seus filhos, portanto pedir com racionalidade e
na direção dos interesses divinos, me parece ser meio caminho andado para
respostas positivas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário