domingo, 26 de fevereiro de 2012

FRACASSOS NA ORAÇÃO

         IV Capitulo

Fracassos na oração por:
Fazer oração de hipócrita e rezas repetitivas - Mt 6.5-7.
E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos.
 
Hoje em dia não vemos mais pessoas orando pelas ruas com o intuito de serem vistos pelos homens porque o conceito de igreja estabelecido por Jesus Cristo mudou a forma de reunião e de adoração, porém com certeza dentro de nossas igrejas temos visto e ouvido pessoas que oram exclusivamente para serem ouvidos pelos irmãos, com uma oração politicamente correta, para se destacar e/ou para provar que o dono daquelas palavras é um grande “orador”. Isso não atrai a atenção de Deus para uma resposta positiva, porque Ele deixa claro que o soberbo ele humilha e o humilde ele exalta. Observe esse texto bíblico: Dois homens subiram ao templo para orar; um fariseu, e o outro publicano. O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho. Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado. (Lc 18. 10-14).
Por outro lado me impressiona ver pessoas de outras denominações religiosas, que perdem horas e oras em repetições totalmente inúteis diante do Deus Altíssimo, como se jamais tivesse lido as escrituras e tomado conhecimento destes versículos, que são extremamente esclarecedores em relação a esse fato. Lembro-me que certa feita em uma cruzada na cidade de Wanderlândia, perto de Araguaína no delta do Tocantins, após uma oração de agradecimento pela refeição, uma nova convertida de origem espírita, queria que eu escrevesse a oração, para que ela pudesse utilizar cotidianamente em suas refeições. Recusei e imediatamente passei-lhe instruções para que ela aprendesse a conversar com Deus nosso pai e não utilizasse repetições inúteis.
Será que são raros casos como esse em um meio evangélico? Será que não existem irmãos com aquela oração “decoreba”, que toda a igreja já conhece? Será que esse tipo de oração é exclusividade de outras denominações religiosas e não da nossa? Pois sabemos que não. Existem irmãos que são tão previsíveis em suas orações/rezas que toda a igreja sabe onde começa e onde termina, numa repetição disfarçada, mas perceptível. Se a igreja consegue perceber, quanto mais o principal interessado, que é Cristo. Será que não está na hora de repensar nossa forma de orar diante do Senhor e corrigir possíveis falhas? Pois digo que sim, constantemente devemos rever nossa forma de se expressar e buscar um verdadeiro aprimoramento em nossa forma de falar com Deus. É bem possível que o Senhor tolere muitas de nossas falhas, mas a tendência de crescimento e melhora na qualidade da nossa oração é a única forma de obter retorno duradouro e diário em nossas petições, tanto particulares como intercedendo em favor de terceiros.

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