IV Capitulo
Fracassos na oração
por:
Fazer
oração de hipócrita e rezas repetitivas - Mt 6.5-7.
E,
quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas
sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade
vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu
quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e
teu
Pai, que vê em secreto, te recompensará.
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo
seu muito falar serão ouvidos.
Hoje em dia não vemos mais pessoas orando pelas ruas
com o intuito de serem vistos pelos homens porque o conceito de igreja
estabelecido por Jesus Cristo mudou a forma de reunião e de adoração, porém com
certeza dentro de nossas igrejas temos visto e ouvido pessoas que oram
exclusivamente para serem ouvidos pelos irmãos, com uma oração politicamente
correta, para se destacar e/ou para provar que o dono daquelas palavras é um
grande “orador”. Isso não atrai a atenção de Deus para uma resposta positiva,
porque Ele deixa claro que o soberbo ele humilha e o humilde ele exalta. Observe
esse texto bíblico: Dois homens subiram ao templo para orar; um fariseu, e o
outro publicano. O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te
dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem
ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo
quanto ganho. Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar
os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, sê propício a mim,
pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele;
porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se
humilhar será exaltado. (Lc 18. 10-14).
Por outro lado me impressiona ver pessoas de outras
denominações religiosas, que perdem horas e oras em repetições totalmente
inúteis diante do Deus Altíssimo, como se jamais tivesse lido as escrituras e
tomado conhecimento destes versículos, que são extremamente esclarecedores em
relação a esse fato. Lembro-me que certa feita em uma cruzada na cidade de
Wanderlândia, perto de Araguaína no delta do Tocantins, após uma oração de
agradecimento pela refeição, uma nova convertida de origem espírita, queria que
eu escrevesse a oração, para que ela pudesse utilizar cotidianamente em suas
refeições. Recusei e imediatamente passei-lhe instruções para que ela aprendesse
a conversar com Deus nosso pai e não utilizasse repetições
inúteis.
Será que são raros casos como esse em um meio
evangélico? Será que não existem irmãos com aquela oração “decoreba”, que toda a
igreja já conhece? Será que esse tipo de oração é exclusividade de outras
denominações religiosas e não da nossa? Pois sabemos que não. Existem irmãos que
são tão previsíveis em suas orações/rezas que toda a igreja sabe onde começa e
onde termina, numa repetição disfarçada, mas perceptível. Se a igreja consegue
perceber, quanto mais o principal interessado, que é Cristo. Será que não está
na hora de repensar nossa forma de orar diante do Senhor e corrigir possíveis
falhas? Pois digo que sim, constantemente devemos rever nossa forma de se
expressar e buscar um verdadeiro aprimoramento em nossa forma de falar com Deus.
É bem possível que o Senhor tolere muitas de nossas falhas, mas a tendência de
crescimento e melhora na qualidade da nossa oração é a única forma de obter
retorno duradouro e diário em nossas petições, tanto particulares como
intercedendo em favor de terceiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário